05 setembro 2014

O OURO DO AVARENTO



                                            O OURO DO AVARENTO

                            Esta é mais uma fábula atribuída a Esopo, escravo de um cidadão de Samos, ilha grega e que viveu no final do século VII A.C. A escravidão nunca foi exclusiva dos negros da África, mas praticada desde tempos imemoriais, após guerras, onde os vencidos tornavam-se escravos dos vencedores, fossem brancos, pretos, amarelos vermelhos ou azuis. Podiam ser até crianças e mulheres. Os sequestros também sempre foram comuns, em todos os tempos. Pessoas desapareciam para nunca mais serem vistas... Mas, voltando a nossa fábula, ei-la:

                        Certa vez, um homem conhecido por sua avareza, vendeu tudo o que possuía. Conseguiu muito dinheiro que usou para comprar ouro. Esse ouro foi fundido numa única barra de ouro maciço, resplandecente e pesadíssima. 
                        Com receio de deixar a preciosidade em sua casa, o avarento levou a barra de ouro para uma floresta. Procurou um lugar que achou mais seguro e enterrou-a. Porém, para ficar feliz, ia todos os dias até a floresta, no local do esconderijo, e ficava admirando o seu tesouro.
                        Mas, o que o avarento não sabia,é que um ladrão estava seguindo seus passos, para descobrir o esconderijo do tesouro. Certo dia, depois que o avarento foi embora da floresta, o ladrão desenterrou a barra de ouro e fugiu.
                       Quando, no dia seguinte, o avarento descobriu o roubo, quase ficou louco com a perda.  Chorou, gritou de desespero, foi denunciar o roubo ao chefe da polícia, mas nada adiantou. Um vizinho dele, ao saber da história, perguntou-lhe:
                       _Por que tanto alarido? Por que o desespero? O ouro que você enterrou na floresta era o mesmo que uma pedra qualquer, pois não tinha nenhuma serventia, além de ser olhado. Você não soube usá-lo e agora o perdeu para sempre!

                      Moral da história: 
                      
                      As riquezas devem ser usadas e não apenas olhadas.



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