18 maio 2014

Uma Grande aventura



               Era uma vez... assim começam quase todas as histórias para crianças, ou não...
               Que tal mais uma história para começar nossa nova semana?
               São tantas que nem sei como começar; gostaria que houvesse alguém aqui ao meu lado, sugerindo alguma, mas como estou apenas com meus pensamentos, vou escrever esta:

                                                       Uma grande aventura

               Era uma vez, um lugar onde as coisas eram muito estranhas: tudo era separado de acordo com as cores. Sapatos branco ficavam juntos com meias brancas, calças brancas, vestidos brancos, etc. Separadas ficavam todas as coisas azuis: roupas, sapatos, cortinas, crianças, homens, etc. Enfim, nenhuma cor podia ficar misturada a outra cor( seria discriminação racial?); o fato é que até nos jardins havia essa separação: cada cor de flor em um lugar- nada de misturas; e os insetos também eram separados por cores. As borboletas vermelhas não procuravam flores amarelas e nem de outra cor qualquer, as verdes só procuravam as verdes; não havia misturas, até que certo dia, no canteiro das flores brancas, uma borboletinha branca quis voar para o canteiro amarelo; sua mãe não deixou, proibindo-a de voar mais longe. Acontece, que no canteiro vermelho, uma borboleta (vermelha, é claro), quis voar até outro canteiro, mas logo a mãe a proibiu. 
              As duas borboletas choraram muito! 
              De repente, apareceu uma abelhinha bem esperta e rápida, no canteiro branco e chamou a borboletinha triste para voar nos outros canteiros, conhecer o mundo lindo que havia fora dali. Ela saiu escondidinha da mãe e saiu voando feliz da vida, até que chegou ao canteiro vermelho; encontrou a borboletinha vermelha chorando de tristeza; chamou-a e saíram as três, voando para bem longe dali, onde as cores viviam todas misturadas; elas brincaram muito, viram que o mundo era mais bonito e, então resolveram voltar para casa e contar as suas descobertas.
              Mas ao chegar perto do jardim viram que todas as borboletas estavam procurando as fujonas, todas misturadas, espalhando-se por todos os lados, parecendo que o arco-iris não era um só, mas milhares deles. 
              Gostaram tanto do que viam, que a partir daquele dia, resolveram mostrar a todos a beleza das cores do jardim, todas misturadas.
              O povo daquele lugar também gostou e passou a misturar as cores, como se fosse uma festa!

                         Acabou-se a história, morreu a vitória,
                         Entrou por uma porta,saiu pela outra,
                         Quem quiser que conte outra!

             

             

10 maio 2014

E POR FALAR EM MULHER...

     

                                           E POR FALAR EM MULHER...

              Foi uma noite sensacional, essa sessão de contos!
         A sala estava lotada, e nós, numa tremenda expectativa, como acontece no dia do espetáculo, até para atores tarimbados. Mas aguentamos firmes! Afinal de contas, são nossos amigos que ali estão para nos ouvir.
         A primeira apresentação coube a Nancy que, com com maestria, fez o ritual das velas, homenageando três grandes mulheres que fizeram parte do Grupo Pirlimpimpim: Lydia Guimarães Ginde, Mônica Ribas da Silva e Lúcia Helena Carvalho Alves. Elas partiram, mas ficarão sempre em nossas lembranças. Imaginamos que elas estavam junto de nós, naquele momento, sorrindo e nos aplaudindo.
         Nancy lembrou o valor de várias mulheres famosas, mas ressaltou o valor das anônimas, que carregam fardos pesados na vida cotidiana, sem perder a coragem, educando, amando,trabalhando, chorando ou sorrindo.
         Maria Helena contou a história de uma mulher decidida, que soube ver oportunidades numa situação de abandono, no conto: Gratidão. Este conto está no blog.
         Para deixar a noite mais emocionante, Dona Risoleta Muniz compareceu como convidada. Com 93 anos bem vividos, ela deixou a platéia encantada, com sua desenvoltura em se apresentar e declamar uma poesia, que conhece desde seus anos de infância. Foi muito lindo!
        Rosane, mais uma vez encantou com -  A moça inteligente - uma das histórias preferidas da saudosa Lúcia Helena, como ela fez questão de mencionar. Já Marisa, apresentou uma história sobre a mulher-mãe, na qual um menino pergunta à mãe se existe anjo. Imaginem quem deve ser o anjo para a criança, no final da história!
         Uma convidada especial da noite, Vânia, que está afastada do grupo por motivos profissionais, nos pregou uma agradável peça: citando fatos da vida de cada uma de nós, nos presenteou com rosas vermelhas, ofertadas por alunos da  escola onde ela é diretora: a Escola DR Hilmar Machado de Oliveira.
         Foi emocionante! Não esperávamos por tanta delicadeza, Vânia. Nossos agradecimentos!
         E para encerrar a noite, Vera Lúcia, ao invés de contar, CANTOU! Sim! Acompanhada ao violão por seu filho Márcio, soltou a voz cantando um clássico de Rita Lee: Não provoque! É claro que no final, todos cantaram juntos:
                                    por isso não provoque, é cor de rosa choque!
                                    não provoque, é cor de rosa choque!

       Quando vemos a satisfação nos rostos de quem comparece em nossas noites de contos, temos a certeza de que: VALE A PENA SER CONTADOR DE HISTÓRIAS.
       

05 maio 2014

NOITE DE CONTOS



                  E POR FALAR EM MULHER...

       Este será o tema de nossa próxima noite de contos, que acontecerá no dia 9 de maio, sexta-feira, na sala multimídia da Biblioteca Municipal de Garça,às 20 horas.
       Esperamos contar com a presença de nossos amigos, que costumam nos prestigiar, nos trazendo muita alegria. 
       Para essa noite, especial para o público adulto, teremos a presença de convidados especiais, também.
       

01 maio 2014

Dia do Trabalho



          Olá amigos,

          Hoje, Dia do Trabalho, é ideal para lembrar a história da Galinha Ruiva. Acredito que ela é uma das histórias mais conhecidas,desde a infância.
          O cenário é uma granja, onde vivem em harmonia a galinha com seus pintinhos, gato, cachorro e um porco.
          Depois de encontrar uns grãos de trigo, a Galinha Ruiva sai convidando os amigos para semear, esperando uma futura colheita; mas cada deles encontra uma desculpa para escapar do trabalho;
a galinha, então, semeia os grãos de trigo, rega a plantação diariamente, elimina a ervas daninhas, até que,finalmente, chega o dia da colheita. Ela espera contar com a colaboração dos amigos da granja mas, nada consegue.
          Ela faz todo o trabalho sozinha, tritura os grãos colhidos, que resultam numa farinha branquinha, ideal para um delicioso pão. Chama os amigos para fazer o pão, mas eles se afastam. Ela faz o pão e o coloca para assar.
          O aroma do pão assando se espalha pela granja; acontece, então algo que ela já esperava: seus amigos correm até sua casa, esperando um bocado do pão já assado; mas a Galinha Ruiva,  recusa servi-los, saboreando com seus pintinhos o fruto de seu trabalho.
         
          Essa história está simplificada, sem diálogos, como se fosse um esquema mesmo; quando a contamos colocamos a emoção e a imaginação nela; as crianças apreciam muito, e aprendem o valor do trabalho; essa é uma funções das histórias: repassar valores,para as novas gerações.