24 abril 2012

Garça de Antanho

ATENÇÃO:

   No próximo dia 10 de maio o Grupo Pirlimpimpim estará apresentando a 5ª edição de Garça de Antanho.
   O evento será na sala Multimídia da Biblioteca Municipal de Garça, às vinte horas.
   Sempre colocamos que as sessões de contos noturnas são de histórias para adultos, pois os temas são mais elaborados e crianças não se interessam por elas.
   Portanto fica aqui o convite para que vocês venham nos assistir e ficar conhecendo fatos ocorridos em Garça desde a sua fundação. No dia 5 de maio Garça completa 83  anos de emancipação política e muitas histórias aconteceram desde então. Na noite de Garça de Antanho 5ª edição relembraremos alguns desses fatos.
   Vale a pena conferir, amigos!

 "O relembrar é uma atividade mental que pode ser desgastante ou embaraçosa, mas é saudável.
   Nas comemorações reencontramos a nós mesmos e a nossa identidade mesmo após anos passados e mil fatos vividos.
   O mundo do futuro se abre para a imaginação, mas não nos pertence; o mundo do passado é aquele no qual, recorrendo as nossas lembranças podemos buscar refúgio em nós mesmos, nos debruçarmos sobre nós mesmos e nele reconstruir nossa identidade."  ( Márcia Mansor D' Alessio, 1998).

Uma das histórias que já foram contadas é essa:

O FIM DO MUNDO

    Em 1959, se não me falha a memória, Garça, como muitas outras cidades do Brasil, não contava com as modernidades dos grandes centros. E a  população local, numa tarde linda, talvez de primavera, levou um grande susto!
   Naquela época havia a crença de que o mundo estava para acabar! Muita gente acreditava e jurava de pés juntos que o fim estava muito próximo; só que ninguém sabia como seria esse fim!
   Era final da tarde; o sol  derramava seus últimos e brilhantes raios tingindo o céu limpíssimo de nuvens com maravilhosos tons dourados. Uma beleza mesmo!
   A criançada brincava alegremente nas calçadas em frente a suas casa, mulheres tagarelavam nos portões esperando a chegada dos esposos para o jantar, quando, de repente ouviu-se uma grande gritaria vinda de todos os lados:
   -O mundo está acabando! O mundo está acabando! Corram, corram!
O fato é que ninguém sabia para onde correr e todos fitavam o céu totalmente apavorados!
Gritavam ainda :
   -Vejam , o céu está se rasgando!
   A criançada gritava e chorava assim como as mulheres; muitos se ajoelhavam e rezavam pedindo perdão pelos pecados; vizinhas inimigas se abraçavam e faziam as pazes, chorando muito.
   Verdadeira loucura. Teve gente que infartou!
   No céu daquela tarde tão linda, um grande risco branco com um ponto dourado na frente ia de leste para oeste, acompanhado de um grande ronco como de trovão.
   Muito assustador de verdade para aquelas pessoas que nunca haviam visto um avião a jato, por sinal o primeiro a passar na região!

17 abril 2012

OUVIR HISTÓRIAS É ÓTIMO!


http://3.bp.blogspot.com/-PMqcEpQWcMQ/TdWBzD2bq2I/AAAAAAAAAH8/AqwlAuPBhKs/s1600/destaque_servicos_livro.png    É quase impossível alguém não gostar de uma boa história. Claro que não se pode agradar a todos, mas podemos agradar a muitos.
    As histórias encantam, amedrontam, assustam, fazem rir, chorar, transportam em pensamentos para os mais diversos lugares, viajando no tempo e no espaço trazendo emoções.transportam em pensamentos para os mais diversos lugares, viajando no tempo e no espaço trazendo emoç
    Elas fazem parte de nossas vidas de duas maneiras principais: leitura e contação.
    Os momentos de histórias proporcionam, desde a mais tenra idade o contato com o mundo imaginário e com o mundo dos livros através da leitura. Quando se lê um conto a história é sempre a mesma; já na contação existe valor da cultura oral, passada de geração em geração,podendo passar por várias transformações, dependendo do momento e dos ouvintes. É o caso em que podemos contar a história de Chapeuzinho Vermelho para crianças bem pequenas e, por que não, uma versão para adultos (existe sim!).
    

   E aqui vão novas fotos de turmas que estiveram em algumas sessões na Biblioteca Municipal. Foram turmas da Escola Professora Maria do Carmo Pompeu Castro, 3ºs anos A e B na primeira sessão e 4º ano A.