25 maio 2016

GARÇA DE ANTANHO


                                               Mais uma história de Garça antiga

              Certa noite, lá pelos idos dos anos 50, alguns rapazes, numa sexta-feira 13, sem saber o que fazer para passar o tempo, resolveram fazer uma aposta. A lua cheia brilhava no céu e , então, um deles fez a sua proposta: iriam a pé até o cemitério e, para mostrar coragem, cada um deles deveria ir andando sozinho, numa distância de 100 metros, bater as mãos nos portões e voltar para o grupo, sempre andando calmamente.
               Proposta aceita, lá se foram os rapazes.
               Naquela época o cemitério era bem menor do que hoje. Não havia salas de velório. O caminho para chegar não tinha asfalto, não tinha iluminação nenhuma, tendo ao redor apenas extenso matagal. Era solidão total.
               Os rapazes resolveram ir pelos trilhos da Estrada de Ferro Paulista (onde hoje é a faixa de integração), conversando animadamente.
               Tendo apenas o luar para iluminar o caminho, chegaram a cem metros do cemitério.
                Estavam um pouco indecisos, mas sortearam o primeiro valentão, entre muitas risadas.
                Era quase meia -noite.
                O rapaz tomou coragem e saiu andando bem devagar em direção aos portões (são os mesmos de hoje).
                Chegou bem perto, levantou as duas mãos e bateu com toda sua força!
                No mesmo instante houve uma grande explosão  e fogo subindo alto bem do fundo do cemitério. Muitas explosões se sucederam com fogo subindo e clareando a noite.
                Os rapazes não esperaram o amigo que voltou correndo desesperado. Todos partiram em desabalada correria para suas casas, acreditando que foram castigados por desrespeitar o campo santo.
              
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                 Mas o mistério foi resolvido: dias depois souberam que um transformador de uma indústria que ficava atrás do cemitério havia explodido naquela noite, fazendo um grande estrago, porém justamente no momento em que o primeiro rapaz bateu as mãos.
                 Ficou como exemplo de castigo para eles, entretanto!
                   
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21 maio 2016

GARÇA DE ANTANHO



                                                     UM POUCO DE GARÇA

                Como filhos da cidade de Garça, nós, do Grupo Pirlimpimpim, várias vezes fizemos noites especiais de contos. Foram espetáculos em que colocamos como título:GARÇA DE ANTANHO.
                 Esse título foi escolhido cuidadosamente, pois queríamos que essas sessões remetessem ao passado da cidade. Procuramos contar fatos curiosos, engraçados ou sobre pessoas notáveis ou folclóricas e seus feitos. E as as histórias foram surgindo ano a ano. Entrevistas e pesquisas nos ajudaram, e hoje podemos dizer que somos possuidores de um pouco da memória garcense.
                 Garça é uma cidade relativamente nova - 84 anos de emancipação política. Os pioneiros chegaram pelos idos de 1916. Desde então, mais e mais pessoas foram chegando e desbravando esse sertão. Havia índios habitando a região. Hoje nada restou deles. Para onde será que foram? O fato é que as terras da região foram sendo divididas, loteadas, cultivadas e desenvolveu-se uma nova comunidade,que recebeu a todos que aqui chegavam. Vieram os imigrantes: portugueses, italianos, espanhóis, libaneses, armênios, sírios, japoneses, etc. Foram muitos mesmo. E a pequena comunidade foi crescendo e prosperando. Vida difícil, bem diferente de nossa vida atual, sem o conforto que hoje usufruímos da energia elétrica, água encanada, transportes e comunicação. Era fogão de lenha, lamparina, banhos de bacia, água de poço, poeira ou barro na rua (se houvesse), viagens em lombo de burro ou carroça. O trem já estava chegando, mas era luxo para poucos. A saudade era resolvida pelas cartas que demoravam muito para chegar.
                   Viajando no tempo podemos contar um fato que ocorreu em 1959 ou 1960. A data é meio incerta, mas o fato foi real.
                    Numa linda tarde de primavera, o céu estava especialmente azul. Nenhuma nuvem. 
                    De repente, gritos de pavor ressoaram nas ruas:
                    _ O mundo está acabando! O mundo está acabando!
                    Muita gente correndo desesperada na rua para chegar em suas casas. Muita gente chorando apavorada. Histórias sobre o fim do mundo eram corriqueiras na época. Mais do que hoje. Só não se sabia como seria esse final dos tempos. Todos achavam que chegara o momento fatal!
                     Naquela tarde de céu tão azul, sem nenhuma nuvem, surgiu um grande risco branco que cortava o espaço de leste para oeste, seguido por um ronco assustador.
                     Só podia ser o fim dos tempos!
                     Nas ruas pessoas se ajoelhavam pedindo perdão pelos seus pecados; vizinhas inimigas se abraçavam e choravam.
                     Mas o grande risco no céu caminhava mais e mais para o oeste, tendo um ponto dourado a puxá-lo. E o ronco cada vez mais forte.
                      Apesar de todo o terror daquela tarde o mundo não se acabou.
                      A verdade que todos ficaram sabendo dias depois foi bem simples: 

                       Naquela tarde de terror passou pela região, o primeiro voo de um avião a jato, até então desconhecido de nossa cidade...
  
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11 maio 2016

MAIO EM REVISTA


                                             MAIO EM REVISTA

             Quando retomamos o blog sentimos necessidade de contar alguns fatos do Grupo Pirlimpimpim. Alguns apenas, pois são tantos que um livro é pouco. Estivemos vendo postagens dos anos anteriores. Encontramos tantas histórias que estavam esquecidas!
              Sugiro que vocês façam o mesmo!
              É como abrirmos um baú de tesouro. Tem tantos encantamentos, como se fossem joias raras e com muito brilho!
              No blog estão registradas as emoções das noites temáticas e das sessões de contos; nossos cursos e nossas impressões vividas em nossa jornada. São muuitas emoções!
              E a segunda semana do mês de maio de 2016 já vai indo embora. Na última segunda-feira tivemos 4 classes da Emef. Deputado Manoel Joaquim Fernandes, pela manhã, par as sessões de contos: 1 º A, 1 º B, 4º A  e 5 º A. Turmas excelentes que nos emprestaram seus ouvidos dourados para nos ouvir com muita atenção, interagiram e no alegraram imensamente. `A tarde foi a vez da Emef .Professor Edson José Puga que movimentou a sala de contos.
              São momentos como esses que nos animam a contar histórias!
              Venham participar dessas sessões sem compromisso nenhum, a não ser sentir-se transportados pela imaginação para bem longe da realidade. É uma ótima experiência, garantimos!

              E para rir um pouquinho:
      
              A professora pergunta:
              _ Paulinho, quantos rins nós temos?
              _ Quatro, professora.
              _ Nada disso. Você não estudou a lição de biologia?
              _ Estudei sim. Mas estudei matemática também: se cada de um de nós tem dois rins, nós dois juntos temos quatro !
              _ Muito bem Paulinho! Você merece dez pelo raciocínio!


02 maio 2016

VALE A PENA IMAGINAR!


                                       EXPERIÊNCIA DIFERENTE

            Você já imaginou a história da Branca de Neve contada do ponto de vista do anão Zangado?
             Ele, que vivia zangado, deve ter ficado muito irritado com a presença da nova moradora da sua casa. O ponto de vista dele deve ter sido diferente do anão Mestre ou do Príncipe.
             Assim sendo podemos imaginar muitas histórias diferentes. Afinal de contas, cada um pode ter sua opinião.
             Certo dia, um lagarto acordou desejando ser beijado por uma princesa e tornar-se um príncipe, como de uma história que ouvira. Mas nada aconteceu. Ele saiu para passear e viu que três mulheres saiam para uma festa, pois estavam bem vestidas. Ficou imaginando como seria essa festa.
              Logo depois, da mesma casa saiu uma linda moça que chorava muito e estava com a roupa em farrapos. De repente, o lagarto viu que outra mulher, com uma varinha na mão conversava com a moça. A moça foi buscar algo. Era uma abóbora que se transformou em carruagem e, o lagarto sentiu que ele estava diferente. Percebeu que era gente! De roupa, chapéu e sapatos ele subiu na carruagem, puxada por seis cavalos que antes eram ratinhos.
               Que loucura!
               A carruagem parou num palácio, a moça desceu e o antigo lagarto foi festejar com outros empregados. Ele arrumou até uma namorada. Mas quando a festa estava no auge a moça apareceu correndo e ele teve que voltar para a casa dela. Foi então que tudo voltou ao que era antes e ele voltou a ser lagarto.
                Desanimado da vida ele imaginou que poderia ser um poderoso dragão.
                 Depois de muito tempo, muito mesmo, certo dia a mulher da varinha apareceu e o transformou num dragão voador que soltava fogo pelo nariz!
                  Feliz da vida ele foi procurar outros dragões e fazer novas amizades.
                  Seu sonho se realizou!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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                  Esta é uma história dentro de outra história, que vocês já devem ter visto e ouvido inúmeras vezes. Gostaram?
                  Imaginem outras situações! 

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