30 janeiro 2014

O PRÊMIO DO SILÊNCIO


          LÁ VEM OUTRA HISTÓRIA!

         UMA HISTÓRIA AFRICANA- O PRÊMIO DO SILÊNCIO.

      Na África, contam que um caçador estava certo dia andando pela floresta, quando deu de cara com uma caveira.
      _ Como essa coisa veio parar aqui? Gritou assustado.
      E a caveira perguntou, também:    
      _ Como essa coisa veio para aqui?
      O homem saiu correndo numa louca disparada. Entrou na tribo gritando, contando para todos o que tinha acontecido. Logo o chefe ficou sabendo de tudo. Mandou chamar o caçador e disse:
gifs de caveira      _Você vai para a floresta com dois de meus homens de confiança. Se isso for verdade quero que tragam a caveira para mim. Senão, eles vão cortar a sua cabeça lá mesmo.
      Os três foram para a floresta e, assim que chegaram, o caçador perguntou:  
      _E então caveira, como você veio para aqui?
      Só que ela não respondeu. Os guerreiros levantaram as facas e já iam cortar a cabeça do caçador, quando ele implorou para tentar mais uma vez. Mas não teve jeito. A caveira continuou muda.
      Então, os guerreiros cortaram a cabeça do caçador e foram embora. Quando  já tinham sumido na mata, a caveira finalmente se virou para o caçador e disse:
      _ Eu vim parar aqui porque falei demais!
      




25 janeiro 2014

O QUE HÁ DE MELHOR NESSA VIDA



     Olá amigos. Hoje veio uma vontade imensa de repassar-lhes uma história que havia lido certo dia, e que nos faz refletir. Chama-se:

                       O QUE HÁ DE MELHOR NESSA VIDA


     Peroun, o grande Deus, estava certa vez, mergulhado em profunda reflexão sobre a felicidade da raça humana, quando deuses, deusas e fadas foram juntar-se a ele.
     Peroun, então, disse ao deus do Amor:
     _Seja o nosso juiz; o que há de melhor nessa vida?
     _ Eu penso que é o amor, respondeu.
     Mas a deusa da Beleza interrompeu e disse, enquanto alisava suas longas tranças:
     _Ah, não! O melhor dessa vida é o charme, a graça!
     Muitos outros deuses vieram dar suas opiniões e Peroun já tinha os olhos assombrados com tantas afirmações diferentes.
     De repente, levantou sua cabeça branca e chamou a deusa da Morte, que até então, não se manifestara.
     Ela se aproximou, bela e sombria, com seus véus negros , tecidos por muitas noites profundas, bordados com pérolas de muitas lágrimas e rubis de sangue:
     _O que quer de mim?
     _Escute, deusa da Morte, você que sabe destruir tudo o que minha sabedoria criou, exceto o que fiz de imortal, seja nossa juíza e nos diga: qual é a melhor coisa desta vida?
     A deusa da Morte fixou com olhar penetrante, todos os deuses e deusas , com voz glacial, ordenou que passassem, um a um, na sua frente.
     O deus do Amor veio primeiro, com passos um tanto hesitantes, e enquanto passava deixou cair de sua túnica, milhares de rosa perfumadas que cobriram a Terra.
Em seguida, veio a deusa da Sabedoria. Ela esmagou as rosas e, no lugar delas deixou caírem camélias frias e sem perfume.
     Depois passou a deusa do Prazer semeando papoulas rubras. Depois veio a deusa da Tristeza, que , esmagando tudo que ali havia, fez cair flores de lis, azuis.
     Mas a deusa dos Sonhos passou, destruiu as flores de lis azuis e, em seu lugar, deixou ciclames.
     Muitos outros passaram, mas sempre esmagavam, o que ali se encontrava.
     A deusa da Morte pediu que os deuses passassem ainda outra vez pelo mesmo caminho, ma seles repetiram a destruição do que o anterior deixara.
     Nada mais restou naquela terra , a não ser uma florzinha cor de malva, com o miolo amarelo, que teimava em florescer intacta; uma pequena deusa, vestida com um longo manto lilás, plena de uma serenidade mística, a havia semeado no caminho dos outros deuses.
     Diante dela, a deusa da Morte sentiu, pela primeira vez, sua impotênciaFlor amarilla 3D diante da criação de Peroun.
     Ela voltou-se, então, para o grande Deus e disse:
     _Não sei o que há de melhor nessa vida, mas sei o que há de mais forte: o que foi semeado pela deusa das RECORDAÇÕES.
     Peroun, então, batizou essas flores com o nome de PERPÉTUAS. 
     E por isso se diz, que a morte só existe onde e quando não há MEMÓRIAS.



15 janeiro 2014

Pequena homenagem !

Hoje, perdemos Lúcia Helena de Carvalho Alves, grande pessoa ligada à área cultural de Garça.
Professora aposentada de Língua e Literatura Inglesa da Unesp, diretora de teatro e fundadora do Grupo Pirlimpimpim - Contadores de História.
Pessoa alegre, divertida, bondosa e caridosa. Palmeirense de coração.
Lúcia, obrigada pela deliciosa convivência e aprendizado.
Descanse em paz!

Grupo Pirlimpimpim

LÚCIA HELENA foi um exemplo de contadora de histórias- encantava a todos que a ouviam; com certeza ela vai encantar os anjos também a partir de hoje!
SAUDADES AMIGA!
Na foto do grupo, Lúcia é a segunda da esquerda para a direita.





09 janeiro 2014

Curiosidades


Para lembrar mais uma vez o DIA DO LEITOR, 7 de janeiro, vejam só algumas curiosidades sobre conhecidos escritores. Será tudo verdade? Afinal de contas, eles sempre fizeram nossa imaginação voar, voar...


CURIOSIDADES DO MEIO LITERÁRIO (e esquisitices dos escritores)


O escritor Wolfgang Von Goethe escrevia em pé. Ele mantinha em sua casa uma escrivaninha alta.

O escritor Pedro Nava parafusava os móveis de sua casa a fim que ninguém os tirasse do lugar.

Gilberto Freyre nunca manuseou aparelhos eletrônicos. Não sabia ligar sequer uma televisão. Todas as obras foram escritas a bico-de-pena, como o mais extenso de seus livros, Ordem e Progresso, de 703 páginas.

Euclides da Cunha, Superintendente de Obras Públicas de São Paulo, foi engenheiro responsável pela construção de uma ponte em São José do Rio Pardo (SP). A obra demorou três anos para ficar pronta e, alguns meses depois de inaugurada, a ponte simplesmente ruiu. Ele não se deu por vencido e a reconstruiu. Mas, por via das dúvidas, abandonou a carreira de engenheiro.

Machado de Assis, nosso grande escritor, ultrapassou tanto as barreiras sociais bem como físicas. Machado teve uma infância sofrida pela pobreza e ainda era míope, gago e sofria de epilepsia. Enquanto escrevia Memórias Póstumas de Brás Cubas, Machado foi acometido por uma de suas piores crises intestinais, com complicações para sua frágil visão. Os médicos recomendaram três meses de descanso em Petrópolis. Sem poder ler nem redigir, ditou grande parte do romance para a esposa, Carolina.

Graciliano Ramos era ateu convicto, mas tinha uma Bíblia na cabeceira só para apreciar os ensinamentos e os elementos de retórica. Por insistência da sogra, casou na igreja com Maria Augusta, católica fervorosa, mas exigiu que a cerimônia ficasse restrita aos pais do casal. No segundo casamento, com Heloísa, evitou transtornos: casou logo no religioso.

Aluísio de Azevedo tinha o hábito de, antes de escrever seus romances, desenhar e pintar, sobre papelão, as personagens principais mantendo-as em sua mesa de trabalho, enquanto escrevia.

José Lins do Rego era fanático por futebol. Foi diretor do Flamengo, do Rio, e chegou a chefiar a delegação brasileira no Campeonato Sul-Americano, em 1953.

Aos dezessete anos, Carlos Drummond de Andrade foi expulso do Colégio Anchieta, em Nova Friburgo (RJ), depois de um desentendimento com o professor de português. Imitava com perfeição a assinatura dos outros. Falsificou a do chefe durante anos para lhe poupar trabalho. Ninguém notou. Tinha a mania de picotar papel e tecidos. "Se não fizer isso, saio matando gente pela rua". Estraçalhou uma camisa nova em folha do neto. "Experimentei, ficou apertada, achei que tinha comprado o número errado. Mas não se impressione, amanhã lhe dou outra igualzinha."

Numa das viagens a Portugal, Cecília Meireles marcou um encontro com o poeta Fernando Pessoa no café A Brasileira, em Lisboa. Sentou-se ao meio-dia e esperou em vão até as duas horas da tarde. Decepcionada, voltou para o hotel, onde recebeu um livro autografado pelo autor lusitano. Junto com o exemplar, a explicação para o "furo": Fernando Pessoa tinha lido seu horóscopo pela manhã e concluído que não era um bom dia para o encontro.

Érico Veríssimo era quase tão taciturno quanto o filho Luís Fernando, também escritor. Numa viagem de trem a Cruz Alta, Érico fez uma pergunta que o filho respondeu quatro horas depois, quando chegavam à estação final.

Clarice Lispector era solitária e tinha crises de insônia. Ligava para os amigos e dizia coisas perturbadoras. Imprevisível, era comum ser convidada para jantar e ir embora antes de a comida ser servida.

Monteiro Lobato adorava café com farinha de milho, rapadura e içá torrado (a bolinha traseira da formiga tanajura), além de Biotônico Fontoura. "Para ele, era licor", diverte-se Joyce, a neta do escritor. Também tinha mania de consertar tudo. "Mas para arrumar uma coisa, sempre quebrava outra."

Manuel Bandeira sempre se gabou de um encontro com Machado de Assis, aos dez anos, numa viagem de trem. Puxou conversa: "O senhor gosta de Camões?" Bandeira recitou uma oitava de Os Lusíadas que o mestre não lembrava. Na velhice, confessou: era mentira. Tinha inventado a história para impressionar os amigos. Foi escoteiro dos nove aos treze anos. Nadador do Minas Tênis Clube, ganhou o título de campeão mineiro em 1939, no estilo costas.

Guimarães Rosa, médico recém-formado, trabalhou em lugarejos que não constavam no mapa. Cavalgava a noite inteira para atender a pacientes que viviam em longínquas fazendas. As consultas eram pagas com bolo, pudim, galinha e ovos. Sentia-se culpado quando os pacientes morriam. Acabou abandonando a profissão. "Não tinha vocação. Quase desmaiava ao ver sangue", conta Agnes, a filha mais nova.

Mário de Andrade provocava ciúmes no antropólogo Lévi-Strauss porque era muito amigo da mulher dele, Dina. Só depois da morte de Mário, o francês descobriu que se preocupava em vão. O escritor era homossexual.

Vinicius de Moraes, casado com Lila Bosco, no início dos anos 50, morava num minúsculo apartamento em Copacabana. Não tinha geladeira. Para aguentar o calor, chupava uma bala de hortelã e, em seguida, bebia um copo de água para ter sensação refrescante na boca.

José Lins do Rego foi o primeiro a quebrar as regras na ABL, em 1955. Em vez de elogiar o antecessor, como de costume, disse que Ataulfo de Paiva não poderia ter ocupado a cadeira por faltar-lhe vocação.

Jorge Amado para autorizar a adaptação de Gabriela para a tevê, impôs que o papel principal fosse dado a Sônia Braga. "Por quê?", perguntavam os jornalistas, Jorge respondeu: "O motivo é simples: nós somos amantes." Ficou todo mundo de boca aberta. O clima ficou mais pesado quando Sônia apareceu. Mas ele se levantou e, muito formal disse: "Muito prazer, encantado." Era piada. Os dois nem se conheciam até então.

O poeta Pablo Neruda colecionava de quase tudo: conchas, navios em miniatura, garrafas e bebidas, máscaras, cachimbos, insetos, quase tudo que lhe dava na cabeça.

Vladimir Maiakóvski tinha o que atualmente chamamos de Transtorno Obsessivo-compulsivo (TOC). O poeta russo tinha mania de limpeza e costumava lavar as mãos diversas vezes ao dia, numa espécie de ritual repetitivo e obsessivo.

A preocupação excessiva com doenças fazia com que o escritor de origem tcheca Franz Kafka usasse roupas leves e só dormisse de janelas abertas para que o ar circulasse -, mesmo no rigoroso inverno de Praga.

O escritor norte-americano Ernest Hemingway passou boa parte de sua vida tratando de problemas de depressão. Apesar da ajuda especializada, o escritor foi vencido pela tristeza e amargas crônicas. Hemingway deu fim à própria vida com um tiro na cabeça.




08 janeiro 2014

Pura inspiração!


                                 ELES SABEM O QUE DIZEM!


Pensando em algum texto para nossos amigos, encontramos algumas frases inspiradíssimas.

" Não importa ao tempo o minuto que passa, mas o minuto que vem"
                                       Machado de Assis

"Feliz aquele que transfere o que sabe  e aprende o que ensina."
                                        Cora coralina

"Às vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido."
                                        Fernando Pessoa


" A palavra é meu domínio sobre o mundo".
                                       Clarice Lispector


" Há livros escritos  para evitar espaços vazios na estante."
                                      Carlos Drumond de Andrade 

04 janeiro 2014

LER OU NÃO SER


             "  LER OU NÃO SER

 Quem lê fica mais sedutor!
Veja porque:
Quem lê exibe brilho diferente nos olhos, acredita nos milagres e na força do encantamento.
Isso é sintoma de estar apaixonado!
Quem lê tem sempre um lindo sorriso.
Quem lê adquire mais autoconfiança, mostra vivacidade,recupera o lirismo e fica com ar misterioso.
Quem lê é mais espirituoso, tem seu horizonte além dos outros.
Quem lê distribui felicidade por onde passa e acha respostas e soluções."

 Adaptação de um texto de Jonas Ribeiro, notável escritor brasileiro, autor de várias obras entre as quais:
A História Vazia da Garrafa Vazia
Circo Faz de Conta
O Manto Vermelho do Rei
A Descoberta
Palavra de Filho