07 outubro 2014

HISTÓRIAS QUE GOSTAMOS DE CONTAR



                                   HISTÓRIAS QUE GOSTAMOS DE CONTAR:

            Quando recebemos a planilha do mês, indicando as classes agendadas para as sessões de contos, já ficamos pensando quais serão as histórias mais indicadas, para cada faixa etária. Normalmente temos um repertório diversificado, mas, às vezes gostamos tanto de uma história, que ela torna-se um coringa nas contações. Uma história que tem sido muito repetida é a do Gato e do Papagaio. Ela pode ser encontrada no Livro das Virtudes, que contém centenas de boas histórias para todos os gostos e idades. Marisa é especialista em contá-la.  As crianças, e as não tão crianças, divertem-se enormemente, ouvindo-a. Ela é surreal!
             Algumas histórias valem a pena ser ouvidas mais de uma vez. Outra história bastante reprisada é do Tesouro de Bresa. Ela contém mensagens de dedicação ao estudo e ao trabalho. É uma história indicada para crianças a partir de dez anos. 
             Um livro muito inspirador, com várias histórias brasileiras, é Viagem Pelo Brasil em 52 Histórias; ali encontramos um repertório variado para as contações: A Mãe d' Água, O Sapo Encantado, O Amigo da Onça, O Lobisomem, etc.
             Outros livros muito utilizados: Pode Entrar Dona Sorte , Lá Vem História, Lá vem História Outra vez, Contos de Cinco Minutos, Volta ao Mundo em 52 Histórias, 50 Histórias de Ninar, A Hora do Conto 1, Contos Tradicionais do Brasil Para Jovens, etc. Muitas histórias que contamos, muitas vezes, são de nossas vivências. Não colocamos os nomes dos autores nessa pequena lista, mas esses livros podem ser encontrados na biblioteca municipal ou pertencem ao acervo do Grupo Pirimpimpim. Além disso, cada um de nós possui um acervo particular ou familiar.

                Vamos encerrar com uma pequena história (não falamos historinha), pois toda história tem o seu encanto:

                                              O EQUILIBRISTA

                  Dois amigos ganhavam a vida, apresentando espetáculos de equilibrismo, entre dois prédios altos de uma cidade. 
                  Enquanto José andava em um cabo de aço, seu amigo João passava o chapéu entre os espectadores. Assim, eles conseguiam um bom dinheiro. Mas com o passar do tempo, as pessoas queriam mais emoção, e eles tiveram que reformular o espetáculo. José passou a andar de bicicleta, no cabo de aço. Foi emocionante! O público delirou e o dinheiro encheu o chapéu de João. 
                  Mas como o povo queria mais José falou para João:
                  _Meu amigo, para ter mais emoção, de agora em diante, eu ando na bicicleta com você no meu ombro.
                  Mas João retrucou:
                  _Sou seu amigo sim, gosto de você, confio em você, mas, tenho medo de altura! Não vou no seu ombro, não!

Nenhum comentário:

Postar um comentário