12 dezembro 2017

PRÁ MATAR A SAUDADE!


                                                   PRÁ MATAR A SAUDADE!

          Não dá para esquecer!
          Fica uma saudade danada!
          O ano já está no fim e até começarem as aulas vai demorar muito ainda!
          O que fazer? Como matar essa saudade danada?
          Sem plateia não tem graça. Contar histórias ao vento daria certo? 
          Acho que não!
          Vou escrever então! 
          Como o Natal está chegando pode ser esta:

                                                    O presente inesperado

          Marina, já com seus dez anos, ainda acreditava, imaginem só, no Papai Noel!
          Ah! Mas esta história é bem antiguinha! Em sua casa era costume acreditar no bom velhinho, coisa que hoje está fora de moda totalmente. Mas,como dizia, Marina no dias que antecediam a festa, ficava um exemplo de menina. Obediente e prestativa senão seu presente não chegaria!
          Ajudava a mãe na cozinha, cuidava da irmãzinha, varria o quintal e não brigava com a irmã mais velha. Esta provocava Marina e ainda dizia que Papai Noel era mentira!
          Mas Marina tudo aguentava! Escrevia cartinhas amorosas pedindo seu presente mais sonhado: aquela boneca que abria e fechava os olhos e chorava como um bebê.
          Nos outros Natais fizera o mesmo pedido, mas não foi atendida! Não entendia o porquê, mas continuava confiante.
          Quem sabe seria desta vez! 
          E chegou o grande dia!
          Marina colocou seu sapatinho atrás da porta do quarto e foi dormir mais cedo ainda. 
          Sonhou com sua linda bonequinha e no sonho passeava com ela, fazia comidinha de mentira e a fazia dormir.
           Pela manhã, mal clareou o dia, Marina correu para ver seu presente e deu um grito de alegria, acordando todos da casa. Sua linda bonequinha havia chegado!
           Papai Noel era de verdade sim!
           No Natal seguinte Marina ficou na dúvida: o que iria pedir?
           Mas desta vez seu pai foi mais rápido! Ele, com muito jeito, aproximou-se de Marina com um pequeno embrulho todo enfeitado. Ela iria entrar no ginásio no próximo ano e precisaria muito daquele objeto: uma caneta tinteiro. Papai Noel não viria mais para ela! Nunca mais!
           Marina chorou um pouquinho a perda mas nunca se esqueceu da magia do Natal!

          

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