Era uma vez... assim começam quase todas as histórias para crianças, ou não...
Que tal mais uma história para começar nossa nova semana?
São tantas que nem sei como começar; gostaria que houvesse alguém aqui ao meu lado, sugerindo alguma, mas como estou apenas com meus pensamentos, vou escrever esta:
Uma grande aventura
Era uma vez, um lugar onde as coisas eram muito estranhas: tudo era separado de acordo com as cores. Sapatos branco ficavam juntos com meias brancas, calças brancas, vestidos brancos, etc. Separadas ficavam todas as coisas azuis: roupas, sapatos, cortinas, crianças, homens, etc. Enfim, nenhuma cor podia ficar misturada a outra cor( seria discriminação racial?); o fato é que até nos jardins havia essa separação: cada cor de flor em um lugar- nada de misturas; e os insetos também eram separados por cores. As borboletas vermelhas não procuravam flores amarelas e nem de outra cor qualquer, as verdes só procuravam as verdes; não havia misturas, até que certo dia, no canteiro das flores brancas, uma borboletinha branca quis voar para o canteiro amarelo; sua mãe não deixou, proibindo-a de voar mais longe. Acontece, que no canteiro vermelho, uma borboleta (vermelha, é claro), quis voar até outro canteiro, mas logo a mãe a proibiu.
As duas borboletas choraram muito!
De repente, apareceu uma abelhinha bem esperta e rápida, no canteiro branco e chamou a borboletinha triste para voar nos outros canteiros, conhecer o mundo lindo que havia fora dali. Ela saiu escondidinha da mãe e saiu voando feliz da vida, até que chegou ao canteiro vermelho; encontrou a borboletinha vermelha chorando de tristeza; chamou-a e saíram as três, voando para bem longe dali, onde as cores viviam todas misturadas; elas brincaram muito, viram que o mundo era mais bonito e, então resolveram voltar para casa e contar as suas descobertas.
Mas ao chegar perto do jardim viram que todas as borboletas estavam procurando as fujonas, todas misturadas, espalhando-se por todos os lados, parecendo que o arco-iris não era um só, mas milhares deles.
Gostaram tanto do que viam, que a partir daquele dia, resolveram mostrar a todos a beleza das cores do jardim, todas misturadas.
O povo daquele lugar também gostou e passou a misturar as cores, como se fosse uma festa!
Acabou-se a história, morreu a vitória,
Entrou por uma porta,saiu pela outra,
Quem quiser que conte outra!
E POR FALAR EM MULHER...
Foi uma noite sensacional, essa sessão de contos!
A sala estava lotada, e nós, numa tremenda expectativa, como acontece no dia do espetáculo, até para atores tarimbados. Mas aguentamos firmes! Afinal de contas, são nossos amigos que ali estão para nos ouvir.
A primeira apresentação coube a Nancy que, com com maestria, fez o ritual das velas, homenageando três grandes mulheres que fizeram parte do Grupo Pirlimpimpim: Lydia Guimarães Ginde, Mônica Ribas da Silva e Lúcia Helena Carvalho Alves. Elas partiram, mas ficarão sempre em nossas lembranças. Imaginamos que elas estavam junto de nós, naquele momento, sorrindo e nos aplaudindo.
Nancy lembrou o valor de várias mulheres famosas, mas ressaltou o valor das anônimas, que carregam fardos pesados na vida cotidiana, sem perder a coragem, educando, amando,trabalhando, chorando ou sorrindo.
Maria Helena contou a história de uma mulher decidida, que soube ver oportunidades numa situação de abandono, no conto: Gratidão. Este conto está no blog.
Para deixar a noite mais emocionante, Dona Risoleta Muniz compareceu como convidada. Com 93 anos bem vividos, ela deixou a platéia encantada, com sua desenvoltura em se apresentar e declamar uma poesia, que conhece desde seus anos de infância. Foi muito lindo!
Rosane, mais uma vez encantou com - A moça inteligente - uma das histórias preferidas da saudosa Lúcia Helena, como ela fez questão de mencionar. Já Marisa, apresentou uma história sobre a mulher-mãe, na qual um menino pergunta à mãe se existe anjo. Imaginem quem deve ser o anjo para a criança, no final da história!
Uma convidada especial da noite, Vânia, que está afastada do grupo por motivos profissionais, nos pregou uma agradável peça: citando fatos da vida de cada uma de nós, nos presenteou com rosas vermelhas, ofertadas por alunos da escola onde ela é diretora: a Escola DR Hilmar Machado de Oliveira.
Foi emocionante! Não esperávamos por tanta delicadeza, Vânia. Nossos agradecimentos!
E para encerrar a noite, Vera Lúcia, ao invés de contar, CANTOU! Sim! Acompanhada ao violão por seu filho Márcio, soltou a voz cantando um clássico de Rita Lee: Não provoque! É claro que no final, todos cantaram juntos:
por isso não provoque, é cor de rosa choque!
não provoque, é cor de rosa choque!
Quando vemos a satisfação nos rostos de quem comparece em nossas noites de contos, temos a certeza de que: VALE A PENA SER CONTADOR DE HISTÓRIAS.
E POR FALAR EM MULHER...
Este será o tema de nossa próxima noite de contos, que acontecerá no dia 9 de maio, sexta-feira, na sala multimídia da Biblioteca Municipal de Garça,às 20 horas.
Esperamos contar com a presença de nossos amigos, que costumam nos prestigiar, nos trazendo muita alegria.
Para essa noite, especial para o público adulto, teremos a presença de convidados especiais, também.
Olá amigos,
Hoje, Dia do Trabalho, é ideal para lembrar a história da Galinha Ruiva. Acredito que ela é uma das histórias mais conhecidas,desde a infância.
O cenário é uma granja, onde vivem em harmonia a galinha com seus pintinhos, gato, cachorro e um porco.
Depois de encontrar uns grãos de trigo, a Galinha Ruiva sai convidando os amigos para semear, esperando uma futura colheita; mas cada deles encontra uma desculpa para escapar do trabalho;
a galinha, então, semeia os grãos de trigo, rega a plantação diariamente, elimina a ervas daninhas, até que,finalmente, chega o dia da colheita. Ela espera contar com a colaboração dos amigos da granja mas, nada consegue.
Ela faz todo o trabalho sozinha, tritura os grãos colhidos, que resultam numa farinha branquinha, ideal para um delicioso pão. Chama os amigos para fazer o pão, mas eles se afastam. Ela faz o pão e o coloca para assar.
O aroma do pão assando se espalha pela granja; acontece, então algo que ela já esperava: seus amigos correm até sua casa, esperando um bocado do pão já assado; mas a Galinha Ruiva, recusa servi-los, saboreando com seus pintinhos o fruto de seu trabalho.
Essa história está simplificada, sem diálogos, como se fosse um esquema mesmo; quando a contamos colocamos a emoção e a imaginação nela; as crianças apreciam muito, e aprendem o valor do trabalho; essa é uma funções das histórias: repassar valores,para as novas gerações.