UMA CURIOSIDADE HISTÓRICA

                                       UMA CURIOSIDADE HISTÓRICA

              As histórias circulam pelo mundo, em qualquer tempo e qualquer lugar. Muitas são pura fantasia. Outras relatos sérios. Algumas são divertidas. Mas existem as curiosidades que não se sabe se são verdadeiras. como essa que vamos contar.
              
             Há muitos e muitos anos, houve um banquete. Nesse banquete os deuses e semideuses gregos resolveram escolher a mais bela entre as convidadas. A escolhida foi Afrodite, para desgosto das outras beldades ali presentes. Um famoso escultor da época fez uma linda estátua da bela. O tempo se passou, os deuses desapareceram do Olimpo, o povo se esqueceu deles e a estátua ficou esquecida, também, na casa de um simples homem do campo. Ele não sabia nada da história daquela linda mulher talhada no mais fino mármore. Ele admirava aquelas formas perfeitas e sinuosas todos os dias. Imaginava tê-la vivinha bem na sua frente. Que rosto! Que seios! Que braços! Que mãos divinas!
            Certo dia, chegaram na sua modesta casa algumas pessoas de um distante país. Essas pessoas sabiam da existência da mulher de pedra e queriam levá-la embora, mas o homem não quis deixá-la ir. Prometeram muito dinheiro, mas ele continuou com a recusa. As visitas se foram. Pouco tempo depois, outras pessoas de outro país, quiseram levá-la. O pobre homem ficou na dúvida e disse que ela já tinha outro dono. As primeiras visitas retornaram e levaram, por um bom preço, a linda mulher de mármore. Ela era perfeita! Ficaria linda num importante museu.
             Colocaram-na num grande navio. Mas, no caminho do novo destino, as pessoas da segunda visita ao pobre homem, apareceram em outro navio. Iniciou-se, assim, uma feroz batalha para a posse da linda mulher de mármore. No meio da grande confusão da batalha, a estátua caiu, e seus braços, seus lindos braços, soltaram-se do corpo e nunca mais foram encontrados. Mas, mesmo sem eles ela foi colocada em um famoso museu, sendo admirada até hoje, como a Vênus de Milo.