O QUE É BOM MERECE SER DIVULGADO!

                          O que é bom merece ser divulgado ! 

                O Teatro Municipal de Garça está apresentando os trabalhos realizados pela Escola Municipal de Cultura Artística Amélio Naná Zancopé. 
                Fui assistir ao espetáculo infantil : A MENINA QUE NÃO GOSTAVA DE LER. 
MUITO LINDO MESMO!
                Amanhã, dia 4 de dezembro, acontecerão mais duas apresentações: às 17 horas e outra às 18 horas.
                Vale a pena conferir esse espetáculo, por apenas 5 reais. É quase uma hora de encantamento e divertimento.

               O espetáculo teve um enredo bem sugestivo e nos remete ao mundo das histórias infantis clássicas.

               Como contadores de histórias, espetáculos como esse nos fazem viajar nas asas da imaginação.

                João e Maria, Chapeuzinho Vermelho, Peter Pan, Faraó e Cleópatra, Três Porquinhos, Cinderela, Soldadinho de Chumbo, A Bela Adormecida, O Descobrimento do Brasil e Branca de Neve estiveram no palco trazendo encantamento para a plateia ali reunida com suas danças. 

                

                

VISITA ILUSTRE!

                                         E mais uma vez o Grupo Pirlimpimpim teve a felicidade de receber pessoas maravilhosas! Sim, porque quando se trata da visita de alunos da UNESP de Presidente Prudente não poderíamos falar diferente. Eles estão cursando Literatura infanto-juvenil e vieram a Garça para conhecer o trabalho que o nosso grupo desenvolve na Biblioteca Municipal, há exatos vinte anos. Vieram ontem, dia 29 de novembro. Pela manhã fizeram uma visita técnica pelas dependências da biblioteca, orientados por Rosane Fagotti Voss. À tarde, reunidos na sala multimídia da biblioteca, o Grupo Pirlimpimpim e os visitantes tiveram a apresentação do trabalho voluntário que as pirlimpimposas realizam há tantos anos. De nosso grupo estavam presentes Vera Lúcia Guanaes Bonini, Nancy Guanaes Bonini, Maria Rosa Trambaiolli Machado, Kênia Marangão, Rosane Fagotti Voss e Mari Helena Travassos Delicato. Por motivos maiores Marisa, Natália e Andréa não puderam estar presentes. E foi uma tarde muito agradável e proveitosa com muitas histórias e bate-papo. Agradecemos a presença desses visitantes que tanto nos prestigiaram. Esperamos que tenham ficado tão satisfeitos como nós ficamos!

MAIS REINAÇÕES

                                      MAIS REINAÇÕES DO PIRLIMPIMPIM

        Desta vez o Grupo Pirlimpimpim foi fazer bonito na capital paulista, mais exatamente na Biblioteca São Paulo em sessões de contos para crianças, ontem dia 29 de outubro. 
         Hoje, 30 de outubro, as pirlimpimposas foram se apresentar no Parque Villa Lobos, quando fizeram várias contações para público diversificado.
         Estiveram nesses eventos Maria Rosa Trambaiolli Machado, Nancy Guanaes Bonini, Rosane Fagotti Voss, Andréa Travassos Delicato e Natália Anselmo.
         Mais uma vez a contação de histórias ganha espaço divulgando a literatura com mediação de leitura. O Grupo Pirlimpimpim sempre esteve na vanguarda da mediação de leitura, em todas as sessões de contos realizadas na Biblioteca de Garça.
          Nessas sessões as turmas de ouvintes recebem informações sobre os livros de onde são retirados os contos, fazem visitas monitoradas pela Biblioteca e ficam ao par das maravilhas da leitura.
           Mas estamos um pouco tristes, porque como estamos chegando na época de provas escolares o agendamento das sessões de contos está praticamente vazio. 
            E sem plateia não temos para quem contar! 
            SNIFFF!
           

REINAÇÕES

                                          REINAÇÕES DO GRUPO PIRLIMPIMPIM

         Depois de participar com sucesso da Viagem Literária, tendo se apresentado em Presidente Prudente, Presidente Venceslau, Junqueirópolis, Pacaembu e Adamantina no estado de São Paulo o Grupo Pirlimpimpim voou para bem longe.
          A mais antiga integrante do grupo, uma de suas fundadoras, Rosane Fagotti Voss, bibliotecária de formação e coração foi convidada para participar do II Encontro do Sistema de Bibliotecas Públicas e do III Encontro de Contadores de Histórias da Amazônia, em Belém do Pará, nos dias 19,20 e 21 de setembro de 2016. 
          E ela veio contando maravilhas desse grande evento! Contou sobre essa maravilhosa experiência que veio enriquecer mais ainda o nosso grupo. Cada povo tem a sua cultura, disse ela, mas a oralidade da região amazônica a deixou encantada. Elogiou a receptividade, a alegria dos participantes e o sucesso de sua apresentação. 
          Destacou, sobretudo, o resultado do curso de contação de histórias. Desse curso ela trouxe as histórias inventadas pelos grupos formados durante o curso.
          Ela utilizou a técnica de formar uma história dadas  algumas palavras-chaves, numa produção coletiva.
          Uma delas teve por título:
                                            Uma festa de 15 anos
           A caramuja Rebeca acordou cedo e ansiosa porque era o seu aniversário e queria encontrar-se com seus amigos animais e festejar co todos.
           Saiu curiosa e feliz ao encontro de todos. Deu bom dia para todos e esperou que lhe desejassem feliz aniversário.
           Falou com a coruja, com o macaco, com o coelho...e nada!
           Ninguém a parabenizou; ninguém nem sequer lembrou-se de seu aniversário.
           Muito triste a caramuja Rebeca foi para sua casa e lá ficou até o anoitecer.
           Mas o que ela não sabia era que todos os animais estavam preparando uma surpresa para ela.
           De repente batem na porta. Rebeca deu um pulo de susto, mas não tão rápido e perguntou:
           _Quem é?
           O sapo, do lado de fora, responde e diz que a floresta está pegando fogo. 
           A caramuja, ainda triste, se assusta com a notícia, olha pela fresta da janela e vê um clarão lá fora.
           Mais que depressa ela sai para ver o que está acontecendo, e que surpresa e que alegria da caramuja!
           Todos os seus amigos animais estavam lá fora com balões, bolo, doces e muita, mas muita alegria.
           Rebeca soube, então, que eles eram seus amigos de verdade!

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                   Um história simples e bem contada por um grupo que utilizou as palavras sugeridas: sapo, macaco, coelho, caramuja e coruja, tendo como ambiente a floresta e como tema uma festa de aniversário.
                   Num curso a formação de uma história é o momento de grande interação entre os participantes.

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SABEDORIA ORIENTAL

                                      SABEDORIA ORIENTAL

Os portões

Certa vez um famoso general perguntou a um monge:

_Mestre, existem realmente o céu e o inferno?

_Você é um general. Que idiota lhe pediu para ser um general? Você mais parece um açougueiro!

_Monge atrevido! Como ousa falar assim comigo? Vou cortá-lo em pedaços!

O mestre olhou o general com serenidade e falou:

_Perceba que esses são os portões do inferno!

_ Por favor mestre desculpe a minha insolência e falta de paciência.

Diante do pedido de desculpas do general, o mestre finalizou:

_E aqui estão os portões do céu! Nós fazemos o céu e o inferno acontecerem em nossas vidas.

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BOM SABER

                                            CURIOSIDADE HISTÓRICA


                                               Uma curiosidade histórica:

                     Em Porto Seguro, Bahia, existe uma praia chamada Coraípe. Coraípe quer dizer n a língua indígena local - sapo gordo. Praia do Coraípe seria Praia do Sapo Gordo.
                    Coraípe foi o nome que os indígenas deram aos portugueses que ali aportaram em 1500, por eles usarem roupas enormes e malcheirosas usadas durante a viagem de 40 dias no mar, sem banho e lógico, suarentas pelo calor dos trópicos e do Oceano Atlântico.

                    Pode ser cultura inútil mas não custa saber, né?

VIAGEM LITERÁRIA

                                      VIAGEM LITERÁRIA

                    Pirlimpimpim está fazendo muito sucesso com as suas apresentações pelo interior do Estado de São Paulo.

                    E agora uma pequena história com um grande ensinamento:

                   Voto de silêncio

Quatro monges combinaram que ficariam meditando por sete dias em absoluto silêncio, sem que ninguém poderia falar nenhuma palavra.
No primeiro dia, bem tarde da noite, a chama da vela que os iluminava começou a tremular.
_A vela vai se apagar! - disse um deles.
_Não podemos falar, disse outro.
_Por que continuam falando? Perguntou o terceiro.
_Eu sou o único que não disse nada! Gritou o quarto monge.

Pois é amigos...

UMA PARLENDA

                                  Acordei bem cedinho e me lembrei:

Hoje é domingo pede cachimbo...
Lembrei-me também que quando aprendi esses versos, ficava imaginando como seria um pé de cachimbo...
Santa ingenuidade!
Muito tempo depois fiquei sabendo que era um pedido para alguém trazer o cachimbo e ficasse fumando tranquilamente!
Mas agora eu pergunto:
_ Quem teria que trazer o cachimbo para o folgado?

Moral da história: sempre houve exploração da mão de obra de alguém,né?

Mas deixando a ironia de lado, vamos recordar essa parlenda tão antiga e engraçada:

         

Hoje é domingo, pede cachimbo

O cachimbo é de barro, bate no jarro

O jarro é de ouro, bate no touro

O touro é valente, bate na gente

A gente é fraca, cai no buraco

O buraco é fundo, acabou-se o mundo!

Quantas e quantas vezes recitamos esses versos; quantas vezes os ensinamos aos mais jovens...

20 ANOS

                              PIRLIMPIMPIM - 20 ANOS DE REALIZAÇÕES

             Não fizemos a tão sonhada noite de contos para comemorar nossos 20 anos, mas em compensação nosso grupo vai brilhar em outras paragens!
             No próximo dia 3 de setembro, representando o Grupo Pirlimpimpim, Rosane estará contando histórias, sabem onde? Na BIBLIOTECA SÃO PAULO! Isso mesmo! O nome de nosso grupo estará reinando numa tarde de contos na BSP, na pessoa de Rosane Fagotti Voss. Ela já tem preparada duas excelentes histórias que vão deixar os ouvintes encantados, podem ter certeza!
             Além disso, temos outra grande novidade: o Grupo Pirlimpimpim, Contadores de Histórias de Garça, estará ESTRELANDO a

                                      VIAGEM LITERÁRIA!

              Não é pouco não?
              Estaremos fazendo a Viagem Literária a partir do dia 12 de setembro. Serão cinco cidades que serão nossas anfitriãs durante cinco dias: Presidente Prudente, Presidente Venceslau, Adamantina, Junqueirópolis e Pacaembu. 
              Como contadoras de histórias irão:
               Marisa dos Reis Pires
               Maria Rosa Trambaioli Machado
               Rosane Fagotti Voss.
               Será a realização de mais um sonho do Grupo Pirlimpimpim e, digamos, um maravilhoso presente pelos vinte anos de atividades.
               E até o final do ano teremos mais novidades!

  
              

MUDANÇA DE PLANOS

                                           MUDANÇA DE PLANOS

            Pois nem tudo é como queremos. Estávamos programando uma linda sessão de contos no teatro municipal, mas houve uma série de senões impedindo o evento. A escolha do tema já estava feita, mas o problema foi o dia escolhido. Não deu certo mesmo. Deixamos para outra ocasião.
            A motivação nossa era grande pois seria a comemoração de nossos vinte anos de atividades.
            Continuamos as sessões de contos todas as segundas-feiras. E para coroar nosso trabalho fomos convidados a participar da Viagem Literária, projeto da Secretaria da Cultura do Estado. É uma grande honra! Estaremos nos apresentando na região de Presidente \Prudente durante uma semana em setembro. Houve, também,  convites para apresentações na Biblioteca São Paulo e também no Anhembi em outubro, num final de semana. 
             Acreditamos que esses convites chegaram como uma forma de presente pelo vigésimo aniversário. E que presente! As contadoras já estão se preparando. Mesmo sendo um honroso presente vai dar muito frio na barriga. Será um grande desafio para o Grupo Pirlimpimpim, mas saberemos cumpri-lo.
              

TEMPO LIGEIRO

                                        LÁ SE VAI JULHO!
                                        E QUE VENHA AGOSTO!

           O tempo é tão ligeiro! Ou nós é que somos lentos? 
           Depois da postagem da Noite do Sol Nascente nosso blog ficou paradinho! Mas o Grupo Pirlimpimpim não ficou parado, não!
           Fizemos um breve descanso e nos dias 13,15,20 e 22 de julho estivemos participando  do Projeto Bagunça Bem Feita, na Biblioteca Municipal de Garça. Esse projeto trás para a comunidade atividades para as crianças que estão em férias escolares, tais como palestrinhas, cinema, oficinas, brincadeiras e , claro, contação de histórias. E lá fomos nós!
          O tema, desta vez, pedia histórias tendo cachorros como personagens das histórias. Tudo girou em torno dos totós. A biblioteca ficou animadíssima. Todos os dias havia agendamento de turminhas de crianças, com mães, pais, avós ou tias acompanhando os pequenos.
          E agora já estamos planejando uma noite de contos para o mês de agosto, em comemoração dos vinte anos (  uau ) do Grupo Pirlimpimpim. Vinte anos de atividades! Não é pouco!
          Já nos reunimos e trocamos várias ideias. Logo vocês saberão o tema escolhido. Mas garantimos que será SENSACIONAL!
          Até a próxima, amigos!

NOITE DO SOL NASCENTE

VEJAM QUE LINDA IMAGEM NO FINAL DO ESPETÁCULO NOITE DO SOL NASCENTE!
As contadoras, duas das senhorinhas dançarinas e os jovens dos tambores taikôs de Lins.
Valeu a pena!

SOL NASCENTE

                                       NOITE DO SOL NASCENTE

                Mas noite tem sol? Para o Grupo Pirlimpimpim tem, sim!
                No último dia 22 de junho o Teatro Municipal de Garça e o Grupo Pirlimpimpim mostraram que isso é possível. Foi realizada no teatro mais uma linda noite de contos japoneses, com direito a coral, dança e taikôs. Tudo isso para prestar uma homenagem ao povo do país do Sol Nascente, o tão longínquo Japão, terra das lindas cerejeiras que mostram nessa época do ano, aqui em Garça, suas lindas flores.
                Foi um lindo evento, tendo como cenário projeções ( arte de Andréa ), que ilustravam cada história contada por Maria Helena, Vera Lúcia, Kênia, Marisa , Maria Rosa e Nancy. Os contos foram intercalados com as apresentações do grupo de taikôs da cidade de Lins, do coral da Escola de Cultura de Garça, regido pelo professor Alexandre Mascaro e pelo grupo de senhoras do Nikkei Clube de Garça.
                Quem foi, gostou!
                Nunca tivemos a pretensão de agradar a todos, mas sempre fazemos o melhor possível para agradar nossa ilustre plateia.
                Os taikôs, tambores japoneses, agradam pela vibração que faz nossos corações dispararem de emoção.
                A dança com as senhorinhas encantam pela suavidade de seus movimentos, seus lindos quimonos e leques. 
                O coral trouxe dois cantos, muito lindos: No Cete  e Sakura.
                Neste evento foram mostrados ícones da cultura japonesa, através dos contos.
                Maneki Neko é uma das lendas do Japão. Foi contada por Maria Helena, enquanto uma espetacular projeção do gatinho que trás sorte era iluminada no cenário; Vera Lúcia contou a história de um amor impossível que deu origem à Tanabata. Kênia deu vida à lenda de Sadako, menina vítima da radiação atômica de Hiroshima, na segunda guerra, mas ilustrando o valor da paz, na figura do tsuru. 
               Marisa contou Uma História de Amor, onde a figura relevada é a cerejeira. Maria Rosa lembrou o valor da gratidão, também relevando a imagem das cerejeiras. Nancy trouxe para todos a origem das sakuras, que são as cerejeiras, árvore símbolo do Japão, que inspiraram o senhor Nelson Ishisato a plantá-las ao redor do lago artificial de Garça, originando um cartão postal da cidade, nesta época do ano.
              Enfim, mais uma vez, o Grupo Pirlimpimpim trouxe um belo espetáculo para a nossa cidade.
               




























































enfim,

UMA HISTÓRIA ESPECIAL

                        Uma história do país do Sol Nascente- O VELHO DA LUA

              Conta a lenda, que o velho da lua estava se sentindo só, mas queria ter uma companhia especial. Olhou para a Terra e viu, numa floresta, três animais ao redor de uma pequena fogueira. 
              Disfarçou-se de mendigo e desceu até aquele local. Pediu comida,pois estava faminto aos três animais- uma raposa, um coelho e um macaco. 
              Imediatamente o macaco correu pela floresta e voltou trazendo uma cesta com muitas frutas. A raposa pescou um grande peixe e o trouxe para o velho. Mas o coelho não conseguiu nada e ficou muito triste por não ter trazido nenhum alimento. Teve, então uma ideia: pediu ao macaco que lhe trouxesse lenha e para a raposa que o ajudasse a fazer uma fogueira maior. Os dois amigos assim fizeram. Quando a fogueira estava bem alta o coelho disse ao velho:
              _Agora eu vou atirar-me nessa fogueira para ficar bem assado e o senhor se alimentar comigo.  
              Mas o velho foi mais rápido e não deixou que o animalzinho fizesse isso. Disse ao coelho:
              _ Não faça isso não. Você nunca deve fazer mal a si mesmo, assim como aos outros. Você mostrou que tem bom coração e que ama as pessoas. Eu sou o velho da Lua e vejo que você pode ir fazer companhia para mim. Quer ir comigo morar lá na Lua?
              O coelho aceitou o convite e foi morar na Lua com o velho.
               Se olharmos com atenção para a Lua, quando ela está bem cheia (como hoje-19 de junho de 2016), poderemos ver o velho com o coelho ao seu lado.

NOSSO GRUPO!

                                                                CONVITE 

                              NOITE DO SOL NASCENTE
                   

                                   DIA 22 DE JUNHO DE 2016  (QUARTA-FEIRA)
                                   20 HORAS
                                   TEATRO MUNICIPAL DE GARÇA
                                    ENTRADA GRATUITA

                                

                   
                   É com a maior alegria que estaremos realizando mais uma noite de contos! Será uma pré estreia da Festa da Cerejeira, que terá sua abertura e realização nos dias 24,25 e 26 de junho.
                   Vale lembrar que o Grupo Pirlimpimpim homenageia a colônia nipônica desde o ano de 2001, contando histórias da tradição oral do país do Sol Nascente. Nestes 15 anos coletamos as mais variadas histórias. Além da noite temática também contamos histórias que as crianças japonesas gostam de ouvir no Japão, nas sessões de contos semanais da Biblioteca Municipal de Garça.
                   O GRUPO PIRLIMPIMPIM  conta com as seguintes integrantes atualmente:
                   Maria Rosa Trambaioli Machado ( a mais recente integrante )
                   Vera Lúcia Guanaes Bonini 
                   Maria Helena Travassos Delicato
                   Natália Anselmo ( integrante há um ano )
                   Kênia Marangão ( integrante há um ano )
                   Nancy aparecida Guanaes Bonini
                   
                   Rosane Fagotti Voss ( fundadora do grupo, em 1996 )
                   Andréa Travassos Delicato
                   Marisa dos Reis Pires

                   Nosso grupo sempre teve modificações dos integrantes. Já tivemos um integrante masculino, quando, então, mudamos de contadoras para contadores, por uma questão de linguística. Só que Cláudio, muito bem humorado, dizia que éramos pessoas contadoras de histórias, sem se incomodar em fazer a mudanças. Valeu a experiência. Ele é um ótimo contador de histórias.  Tivemos Lídia, Moni, Lúcia Helena (pioneiras do grupo) , Célia Beatriz, Renata e Vânia. Somos um grupo bem unido, que está sempre se reciclando e, sobretudo, amando está atividade maravilhosa.
                  Fica aqui o convite para a nossa apresentação e para conhecer nosso trabalho na Biblioteca. Quem sabe aparece mais um novo integrante! 

                     
                 

                    
 
 

MÊS DE JUNHO

                                  ATÉ QUE ENFIM!

                Demoramos para uma nova postagem! Desculpem nossa falta de tempo. 
                Para nós sempre é um prazer tê-los como leitores de nosso blog. Mas temos uma ótima novidade para hoje: no próximo dia 22 de junho, às 20 horas, no Teatro Miguel Mônico, em Garça, teremos a apresentação do GRUPO PIRLIMPIMPIM, no evento que inicia a Festa da Cerejeira.
                Escolhemos um nome sugestivo para esse espetáculo: NOITE DO SOL NASCENTE.
                Para esta noite escolhemos histórias da tradição oral japonesa. Teremos a participação especial da Escola de Cultura ( EMCA ) que apresentará seu coral, além do Nikey Club  e um grupo de Taikô da cidade de Lins.
                Venham no assistir!

                 Pirlimpimpim Contadores de               Histórias compartilhou a foto de Comissão Organizadora.

             NOITE DO SOL NASCENTE 

GARÇA DE ANTANHO

                                               Mais uma história de Garça antiga

              Certa noite, lá pelos idos dos anos 50, alguns rapazes, numa sexta-feira 13, sem saber o que fazer para passar o tempo, resolveram fazer uma aposta. A lua cheia brilhava no céu e , então, um deles fez a sua proposta: iriam a pé até o cemitério e, para mostrar coragem, cada um deles deveria ir andando sozinho, numa distância de 100 metros, bater as mãos nos portões e voltar para o grupo, sempre andando calmamente.
               Proposta aceita, lá se foram os rapazes.
               Naquela época o cemitério era bem menor do que hoje. Não havia salas de velório. O caminho para chegar não tinha asfalto, não tinha iluminação nenhuma, tendo ao redor apenas extenso matagal. Era solidão total.
               Os rapazes resolveram ir pelos trilhos da Estrada de Ferro Paulista (onde hoje é a faixa de integração), conversando animadamente.
               Tendo apenas o luar para iluminar o caminho, chegaram a cem metros do cemitério.
                Estavam um pouco indecisos, mas sortearam o primeiro valentão, entre muitas risadas.
                Era quase meia -noite.
                O rapaz tomou coragem e saiu andando bem devagar em direção aos portões (são os mesmos de hoje).
                Chegou bem perto, levantou as duas mãos e bateu com toda sua força!
                No mesmo instante houve uma grande explosão  e fogo subindo alto bem do fundo do cemitério. Muitas explosões se sucederam com fogo subindo e clareando a noite.
                Os rapazes não esperaram o amigo que voltou correndo desesperado. Todos partiram em desabalada correria para suas casas, acreditando que foram castigados por desrespeitar o campo santo.
              
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                 Mas o mistério foi resolvido: dias depois souberam que um transformador de uma indústria que ficava atrás do cemitério havia explodido naquela noite, fazendo um grande estrago, porém justamente no momento em que o primeiro rapaz bateu as mãos.
                 Ficou como exemplo de castigo para eles, entretanto!
                   
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GARÇA DE ANTANHO

                                                     UM POUCO DE GARÇA

                Como filhos da cidade de Garça, nós, do Grupo Pirlimpimpim, várias vezes fizemos noites especiais de contos. Foram espetáculos em que colocamos como título:GARÇA DE ANTANHO.
                 Esse título foi escolhido cuidadosamente, pois queríamos que essas sessões remetessem ao passado da cidade. Procuramos contar fatos curiosos, engraçados ou sobre pessoas notáveis ou folclóricas e seus feitos. E as as histórias foram surgindo ano a ano. Entrevistas e pesquisas nos ajudaram, e hoje podemos dizer que somos possuidores de um pouco da memória garcense.
                 Garça é uma cidade relativamente nova - 84 anos de emancipação política. Os pioneiros chegaram pelos idos de 1916. Desde então, mais e mais pessoas foram chegando e desbravando esse sertão. Havia índios habitando a região. Hoje nada restou deles. Para onde será que foram? O fato é que as terras da região foram sendo divididas, loteadas, cultivadas e desenvolveu-se uma nova comunidade,que recebeu a todos que aqui chegavam. Vieram os imigrantes: portugueses, italianos, espanhóis, libaneses, armênios, sírios, japoneses, etc. Foram muitos mesmo. E a pequena comunidade foi crescendo e prosperando. Vida difícil, bem diferente de nossa vida atual, sem o conforto que hoje usufruímos da energia elétrica, água encanada, transportes e comunicação. Era fogão de lenha, lamparina, banhos de bacia, água de poço, poeira ou barro na rua (se houvesse), viagens em lombo de burro ou carroça. O trem já estava chegando, mas era luxo para poucos. A saudade era resolvida pelas cartas que demoravam muito para chegar.
                   Viajando no tempo podemos contar um fato que ocorreu em 1959 ou 1960. A data é meio incerta, mas o fato foi real.
                    Numa linda tarde de primavera, o céu estava especialmente azul. Nenhuma nuvem. 
                    De repente, gritos de pavor ressoaram nas ruas:
                    _ O mundo está acabando! O mundo está acabando!
                    Muita gente correndo desesperada na rua para chegar em suas casas. Muita gente chorando apavorada. Histórias sobre o fim do mundo eram corriqueiras na época. Mais do que hoje. Só não se sabia como seria esse final dos tempos. Todos achavam que chegara o momento fatal!
                     Naquela tarde de céu tão azul, sem nenhuma nuvem, surgiu um grande risco branco que cortava o espaço de leste para oeste, seguido por um ronco assustador.
                     Só podia ser o fim dos tempos!
                     Nas ruas pessoas se ajoelhavam pedindo perdão pelos seus pecados; vizinhas inimigas se abraçavam e choravam.
                     Mas o grande risco no céu caminhava mais e mais para o oeste, tendo um ponto dourado a puxá-lo. E o ronco cada vez mais forte.
                      Apesar de todo o terror daquela tarde o mundo não se acabou.
                      A verdade que todos ficaram sabendo dias depois foi bem simples: 

                       Naquela tarde de terror passou pela região, o primeiro voo de um avião a jato, até então desconhecido de nossa cidade...
  
                                     *************************************

MAIO EM REVISTA

                                             MAIO EM REVISTA

             Quando retomamos o blog sentimos necessidade de contar alguns fatos do Grupo Pirlimpimpim. Alguns apenas, pois são tantos que um livro é pouco. Estivemos vendo postagens dos anos anteriores. Encontramos tantas histórias que estavam esquecidas!
              Sugiro que vocês façam o mesmo!
              É como abrirmos um baú de tesouro. Tem tantos encantamentos, como se fossem joias raras e com muito brilho!
              No blog estão registradas as emoções das noites temáticas e das sessões de contos; nossos cursos e nossas impressões vividas em nossa jornada. São muuitas emoções!
              E a segunda semana do mês de maio de 2016 já vai indo embora. Na última segunda-feira tivemos 4 classes da Emef. Deputado Manoel Joaquim Fernandes, pela manhã, par as sessões de contos: 1 º A, 1 º B, 4º A  e 5 º A. Turmas excelentes que nos emprestaram seus ouvidos dourados para nos ouvir com muita atenção, interagiram e no alegraram imensamente. `A tarde foi a vez da Emef .Professor Edson José Puga que movimentou a sala de contos.
              São momentos como esses que nos animam a contar histórias!
              Venham participar dessas sessões sem compromisso nenhum, a não ser sentir-se transportados pela imaginação para bem longe da realidade. É uma ótima experiência, garantimos!

              E para rir um pouquinho:
      
              A professora pergunta:
              _ Paulinho, quantos rins nós temos?
              _ Quatro, professora.
              _ Nada disso. Você não estudou a lição de biologia?
              _ Estudei sim. Mas estudei matemática também: se cada de um de nós tem dois rins, nós dois juntos temos quatro !
              _ Muito bem Paulinho! Você merece dez pelo raciocínio!

VALE A PENA IMAGINAR!

                                       EXPERIÊNCIA DIFERENTE

            Você já imaginou a história da Branca de Neve contada do ponto de vista do anão Zangado?
             Ele, que vivia zangado, deve ter ficado muito irritado com a presença da nova moradora da sua casa. O ponto de vista dele deve ter sido diferente do anão Mestre ou do Príncipe.
             Assim sendo podemos imaginar muitas histórias diferentes. Afinal de contas, cada um pode ter sua opinião.
             Certo dia, um lagarto acordou desejando ser beijado por uma princesa e tornar-se um príncipe, como de uma história que ouvira. Mas nada aconteceu. Ele saiu para passear e viu que três mulheres saiam para uma festa, pois estavam bem vestidas. Ficou imaginando como seria essa festa.
              Logo depois, da mesma casa saiu uma linda moça que chorava muito e estava com a roupa em farrapos. De repente, o lagarto viu que outra mulher, com uma varinha na mão conversava com a moça. A moça foi buscar algo. Era uma abóbora que se transformou em carruagem e, o lagarto sentiu que ele estava diferente. Percebeu que era gente! De roupa, chapéu e sapatos ele subiu na carruagem, puxada por seis cavalos que antes eram ratinhos.
               Que loucura!
               A carruagem parou num palácio, a moça desceu e o antigo lagarto foi festejar com outros empregados. Ele arrumou até uma namorada. Mas quando a festa estava no auge a moça apareceu correndo e ele teve que voltar para a casa dela. Foi então que tudo voltou ao que era antes e ele voltou a ser lagarto.
                Desanimado da vida ele imaginou que poderia ser um poderoso dragão.
                 Depois de muito tempo, muito mesmo, certo dia a mulher da varinha apareceu e o transformou num dragão voador que soltava fogo pelo nariz!
                  Feliz da vida ele foi procurar outros dragões e fazer novas amizades.
                  Seu sonho se realizou!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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                  Esta é uma história dentro de outra história, que vocês já devem ter visto e ouvido inúmeras vezes. Gostaram?
                  Imaginem outras situações! 

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UMA HISTÓRIA PARA ENCANTAR

                                     UMA HISTÓRIA PARA ENCANTAR

                 Essa é uma história mais apropriada para crianças até 6 anos. Tudo depende da forma que for contada, é claro! Dizem que ela é de origem do Japão e da Indonésia. Tem muitas adaptações.
                 
                                         A LEBRE E A PONTE

                Era uma vez uma lebre muito esperta. Ela não era como as lebres de hoje em dia. Naquela época o seu rabinho era fofo e comprido. Certo dia ela precisava atravessar um rio largo e fundo, mas não sabia nadar. Além disso, naquele rio moravam ferozes crocodilos.
                Ela pensou muito e, então, teve uma brilhante ideia. Chamou um dos crocodilos até a margem do rio e começou a conversar com ele.
                Durante a conversa disse que existiam mais lebres na floresta do que crocodilos no rio. Mas o crocodilo não acreditou nela e disse que no rio moravam milhares deles.
                Fizeram uma aposta, então. Chamariam todos os crocodilos e todas as lebres para a contagem. Mas a lebre, muito mais esperta, pediu que o crocodilo chamasse seus amigos e os colocasse lado a lado no rio, de uma margem a outra. Depois ela traria suas colegas lebres.
                O crocodilo chamou todos os seus amigos e os colocou lado a lado no rio. A esperta lebre foi pulando um a um e contando bem alto:
                _ Um, dois, três, quatro, cinco, seis.......E foi pulando e contando.
                Mas o último crocodilo da fila percebeu que estavam sendo enganados. Quando ela pulou sobre ele, abriu sua bocarra e abocanhou um pedaço do rabinho fofo da lebre.
                Ela conseguiu escapar, mas foi assim que a lebre passou a ter o rabo curtinho!
     

NOSSA AGENDA

                                                     NOSSA   AGENDA

              Às vezes falhamos!  Na semana passada não postamos as classes agendadas. Mil perdões!
              Tivemos a presença da Escola Orane no período da manhã, que enviou o 3 º ano A, 4 º ano A, 5 º ano A e 5 º ano B, num total de 106 alunos. 
              À tarde vieram os alunos da Escola Samira - 2 º ano B e 3 º ano B, na primeira sessão. Na segunda sessão foi a vez da Escola Cláudia Aronne - 3 º ano B e 3 º ano C. Foram 94 alunos.
              Amanhã, dia 18 de abril será a vez das escolas:
              CLÁUDIA ARONNE, no período da manhã:
              2 º ano A e 3 º ano A- 36 alunos -1 ª sessão.
              4 º ano A e 5 º ano A -53 alunos -2 ª sessão.

              ESCOLA PROFESSOR EDSON PUGA:
              1 º ano B e 1 º ano C- 50 alunos- 1 ª sessão,
              ESCOLA PROFESSORA CLÁUDIA ARONNE:
              4 º ano B e 4 º ano C- 43 alunos - 2 ª sessão.

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             Lembramos sempre que escolhemos as histórias mais adequadas para cada faixa etária.
             A meninada de 10 anos gosta de mistérios  e aventuras.       
             Seguem algumas sugestões, que às vezes, podem ser adaptadas ao momento. Isso acontece quando preparamos uma história para uma certa idade mas, nos deparamos com uma plateia com maturidade diversa. Nosso, digamos, "termômetro", deve estar bem regulado! 
             Histórias para crianças de 8 a 10 anos:
             A MÃE D' ÁGUA - folclore brasileiro
             O SAPO ENCANTADO- folclore brasileiro
             OS TRÊS IRMÃOS - folclore brasileiro
             O AMIGO DA ONÇA- folclore brasileiro
             O REI MIDAS - mitologia grega
             A MEDUSA- mitologia grega
             O JOVEM QUE NÃO TINHA MEDO DE NADA -folclore mundial
             A MENSAGEM SECRETA- folclore mundial
             
             Estas histórias, e muitas outras mais, podem ser encontradas em livros que fazem parte do acervo da Biblioteca Municipal de Garça, riquíssima em seus títulos, tanto no setor adulto, como no infantil.
             Após as sessões de contos  os visitantes são conduzidos  pela Biblioteca, para conhecer melhor esse maravilhoso local, agora totalmente remodelado.

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                                                 TUDO BEM EXPLICADO:

           Certo dia, o vigário de uma pequena cidade do interior resolveu pedir donativos. Bateu à porta do morador mais rico. Este o atendeu com toda a cortesia até o momento de ouvir o pedido de alguma doação. Pelas contas do vigário o cidadão nunca havia doado nada. E o ricaço falou:
           _ Senhor vigário, saiba que minha tia está com uma doença incurável, minha sogra é cega e tenho dois irmãos cadeirantes! Veja só que infelicidade!
           O vigário ficou envergonhado e até pediu desculpas, mas o ricaço continuou:
           _ Eu nunca dei um centavo para eles. Imagine se vou dar para sua paróquia!

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OUTRA SEMANA

                                   NOVA SEMANA À VISTA!

                Amanhã teremos muitas visitas na hora do conto, na Biblioteca Municipal.
                Na parte da manhã:
                Escola Orane Avelino de Souza: 
                1 º A e 1 º B- 39 alunos

                2 º A e 2 º B- 47 alunos

                Na parte da tarde :
                EMEI Samira Ell Addas
                1 º B e 1 º C-54 alunos

                EMEF Professora Ana Cláudia Aronne
                1 º  B e 2 º B - 54 alunos

                 Serão quase 200 crianças que terão horas diferentes em suas atividades escolares.
                 São momentos em que elas vão conhecer um universo especial. A Biblioteca está linda e cheia de novidades. Elas farão visitas monitoradas além de ouvir histórias. 
                 

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                        Uma história de nosso povo:

                        A mãe manda o filho comprar um santo no bazar da vila. Ela queria a imagem de São Jorge.
                        Acontece que no bazar não tinha a imagem,mas o dono, que não queria perder uma venda, deu a imagem de São Pedro para o menino levar para a mãe,
                         Ela ficou furiosa e foi devolver a imagem.
                         _ Seu João esta não é a imagem de São Jorge. Ele está montado num cavalo, e este está com uma chave na mão.
                         Mas seu João, calmamente responde:
                        _ Minha senhora, este é São Jorge, sim . Quando ele era pobre tinha cavalo, mas depois ficou rico e comprou um carro. Essa é a chave do carro dele!

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COMENTANDO !

                                           COMENTANDO 

               Como hoje é segunda-feira tivemos sessões do conto na Biblioteca Municipal.
               Na parte da manhã tivemos o prazer de receber duas turmas da EMEF. Prof.ª Nelly Carbonieri de Andrade - 6 º ano A e 6 º ano B. Jovens alegres e interessados, participaram muito bem das histórias contadas. 
               À tarde foi a vez da Escola Lúmen: Pré II A, Pré II B e 1 º ano A , em duas sessões. 
               Tivemos ao todo 150 pequenos ouvintes!
               Como sempre fazemos, as histórias são selecionadas de acordo com as faixas etárias. Isso faz com que o interesse dos ouvintes seja maior. 
               Mas, para variar um pouco, separamos algumas pequenas histórias de humor para colocar no blog, como essas a seguir:

                                                 ÚLTIMAS PALAVRAS

                Estava no seu leito de morte o marido de uma zelosa esposa. De repente, o doente faz um grande esforço e fala bem baixinho:
                _Oh querida, de hoje eu não passo!
                _ Não meu amor! Você passa sim! Não fale bobagens! Tenho certeza que vai continuar vivinho!
               _Mas como você pode ter tanta certeza? 
              _Ora, você sempre deixa tudo para amanhã!

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             E no cartório a viúva aguardava a leitura do testamento do falecido marido.
             Teve, então, uma surpresa. Uma grande surpresa: o marido deixara tudo o que tinha para o abrigo da viúva pobre.
             Perguntou ao advogado:
             _ E para mim nada?
             _Acontece que a senhora era justamente tudo o que ele tinha!

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SOLIDARIEDADE

                                       UM HISTÓRIA DE SOLIDARIEDADE

                  Estamos vivendo uma época de contrastes, tensões, aflições, preconceitos e outras situações que mostram um mundo irracional e até perverso. Mas, também podemos vislumbrar momentos de desapego e solidariedade. Vejam só esta história que já foi contada muitas e muitas vezes em nossas sessões de contos,com muita aceitação. 

                                       AS LONGAS COLHERES

                   Há muitos e muitos anos, existiu um poderoso e excêntrico rei. Ele tinha por hábito realizar festas exuberantes em seu palácio. Ele exigia que tudo fosse do melhor, para mostrar a todos o seu poder, a sua riqueza e seu gosto requintado. 
                   Certa vez ele teve uma ideia diferente.
                   Convidou outros reis, príncipes, muitos nobres e até pessoas bem humildes de seu reino para uma grande festa. Ordenou que o palácio ficasse deslumbrante para a ocasião: o jardim recebeu mais fontes e canteiros com as plantas mais exóticas do mundo conhecido, bandeiras coloridas, bandas de música espalhadas em todos os cantos, cantores, palhaços, malabaristas, representações teatrais, competições esportivas variadas, desfiles de animais, dançarinos de várias modalidades, enfim, tudo para alegrar e divertir seus convidados.
                    Mas colocou uma condição que deveria ser obedecida por todos: depois de entrar no palácio ninguém poderia sair até que a festa acabasse.
                     Chegou o grande dia e os convidados foram chegando muito animados, imaginando momentos de grande alegria e divertimentos, pois as festas do rei eram famosas pela opulência. 
                     Que animação! Músicas, danças, desfiles iam sucedendo-se sem interrupção. As horas foram passando-se e ninguém se cansava de ver tantas maravilhas. 
                      Mas estava acontecendo, também, algo inusitado: não havia nada para comer. Nem mesmo um mísero biscoito. E o espetáculo continuava cada vez mais atraente!
                      Alguns mais atrevidos procuravam a cozinha, porém ela estava trancada.
                      E a fome começou a incomodar os convidados. Eles queriam comer alguma coisa e nada havia, a não ser os espetáculos. Queriam sair para suas casas, mas os portões estavam trancados!
                      Começaram os protestos! Tímidos no começo e depois mais agitados.
                      O rei pediu calma, mas o alarido já estava geral.
                      Então ele anunciou que seria servido um jantar. Abriu-se uma grande porta e a multidão precipitou-se para uma grande sala onde havia uma grande panela. Dentro dela borbulhava um caldo suculento e cheiroso. Com a fome que estavam, as pessoas se aglomeraram ao redor da imensa panela.
Notaram, então, colheres com cabos de metal muito compridos, com a extremidade de madeira. Como o caldo estava fervendo só poderiam pegar nessa extremidade. Cada um pegou uma colher, mas como elas eram longas demais, não conseguiam levá-la à boca. 
                       Desespero geral! O que fazer?
                       Foi então, que um dos convidados, com certeza mais esperto, teve a brilhante ideia de oferecer o caldo de sua colher para o vizinho, que por sua vez lhe retribuiu. 
                       E, assim, todos puderam satisfazer a fome que os consumia, demonstrando que a solidariedade também fazia parte da festa, oferecendo o alimento ao seu próximo.

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