28 outubro 2014
O CAIXÃO DE DEFUNTO
MAIS UMA LEMBRANÇA: O CAIXÃO DE DEFUNTO
Em 2008 o Grupo Pirlimpimpim desenvolveu um curso de formação de contadores de histórias, numa cidade vizinha, mais exatamente, em Gália. Cidade simpática e de povo amigável!
Foram seis sábados, num curso de trinta horas. O grupo ia todo junto, numa perua Kombi. Naquela época os contadores eram: Lúcia Helena, Moni, Nancy, Maria Helena, Marisa, Rosane, Vera Lúcia e Cláudio.
A lotação completada partia bem cedo de Garça; num destes sábados, passando sobre uma ponte, quase chegando em Gália, alguém notou que na margem do rio, havia uma urna funerária abandonada. Sim, um caixão de defunto!
Mas como resolver esse mistério?
Começaram as opiniões de possibilidades para o fato: o furto de um cadáver? Um caixão vazio que caiu do caminhão de transporte? Cada um deu sua opinião.
No curso daquele dia, a tarefa para os participantes foi inventar uma boa história sobre o acontecido. Foram diversas histórias- macabras, hilariantes, sérias, sensacionalistas...
Dias depois, a verdade: uma inundação numa fábrica de urnas funerárias levou várias delas na fúria das águas, que foram deixar aquela logo abaixo da ponte, a quilômetros de distância da origem.
Mas a imaginação viajou livremente, mostrando que toda história tem um ponto de vista.
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