28 fevereiro 2017

O MENINO E O LOBO


                                     MAIS UMA FÁBULA

         Essa fábula é muito conhecida e citada como exemplo para crianças. Saibam o porquê!

        Numa pastagem em algum lugar onde havia muitos lobos, estava um dia um pastorzinho. Era bem jovem e cuidava de várias ovelhas. Como estava entediado, para se divertir um pouco, começou a gritar bem alto:
       _ O lobo! O lobo! O lobo vem vindo!
       A brincadeira do menino fez com que os moradores do vilarejo viessem correndo para socorrê-lo e salvar as ovelhas. Mas quando chegaram ao local da pastagem o menino caiu na risada. Os homens ficaram furiosos com a brincadeira, sentindo-se enganados. O menino ainda repetiu a brincadeira mais duas vezes e todos vinham para acudir. Mas certo dia, infelizmente para o menino, o lobo apareceu realmente e se atirou sobre as ovelhas. O menino começou a gritar como das outras vezes, mas desta vez ninguém atendeu, pois os homens pensaram que era outra brincadeira do garoto. E mais lobos vieram e devoraram todas as ovelhas. 
       Tarde demais o menino aprendeu a lição de que nos mentirosos não se costuma acreditar, mesmo quando estão dizendo a verdade.

17 fevereiro 2017

FÁBULA DE ESOPO



                               A GRALHA, O MEXILHÃO E O CORVO   (ESOPO)

       Uma gralha esfomeada encontrou, na praia, um mexilhão. Tentou de várias formas quebrar a concha que protegia o molusco, mas não conseguiu.
       Apareceu, então, um corvo, que a aconselhou a voar carregando o mexilhão.
       _ Minha amiga, voe bem alto e, quando você estiver na direção desta grande rocha, solte-o. Ele cairá aqui e ficará estraçalhado. Então você poderá comê-lo.
       Sentindo sinceridade nas palavras do corvo, a gralha levantou voo e lá do alto soltou o mexilhão que veio se estraçalhar na grande rocha. 
       Mas o esperto corvo que não saíra dali, aproveitou e comeu o petisco.
       E a gralha continuou com fome.

      MORAL:

      A gentileza de alguns não passa de interesse.

14 fevereiro 2017

O CÃO E O OSSO


                                                  O CÃO E O OSSO  - Esopo

           Certa vez um cão caminhava pela rua e encontrou um osso bem grade e suculento. Muito guloso , abocanhou o osso e saiu correndo.
           Durante a sua correria chegou a um rio, com uma ponte que o atravessava. O cão, no meio da ponte, olhou para baixo e viu se reflexo na água. Pensou que fosse outro cão com um osso maior ainda que o seu. Na sua gulodice quis se apoderar do osso do outro cão. 
            Rosnou e começou a latir escancarando a bocarra para exibir os dentes aguçados e com isso assustar o inimigo
            Mas, imediatamente, o seu osso lhe caiu da boca e foi pousar no fundo do rio, perdendo-se para sempre.

             Moral: 
             Contente-se com o que você tem.  

                 

10 fevereiro 2017

ESOPO



                                                  ESOPO- QUEM FOI ELE?

        Esopo foi um escritor grego que teria nascido no final do século VII A.C. A data e local de seu nascimento são incertos. O certo é que ele morreu em Delfos, na Grécia, tendo sido executado injustamente. De acordo com historiadores, Esopo foi escravo de um cidadão, como era costume naquela época, em Samos. Os escravos eram normalmente prisioneiros de guerra, pertencendo a qualquer etnia. 
         A Esopo foi atribuído um conjunto de pequenas histórias de caráter moral e alegórico, cujos papeis principais eram desenvolvidos por animais. 
         Na Atenas do século V,  A.C. ,essas histórias eram conhecidas e apreciadas, ficando conhecidas como fábulas. Nas fábulas os animais falam, cometem erros, são sábios ou tolos, maus ou bons, exatamente como os homens, agindo para o bem ou para o mal.
          Suas criações serviram como base para escritores ao longo dos séculos, como Fedro e La Fontaine. Aqui no Brasil Monteiro Lobato divulgou muitas fábulas.
         


05 fevereiro 2017

UMA FÁBULA



                                                    UMA FÁBULA

             As fábulas são uma forma de contar uma história que tenha uma lição de moral. Mesmo a mensagem estando implícita, no final da história aparece em destaque. Esopo, na Grécia antiga e La Fontaine na França, mais recentemente, foram, entre outros, mestres dessa forma de contar histórias, que critica costumes de suas épocas, numa forma bem sutil,utilizando animais como personagens.

                                                 A RAPOSA E AS UVAS

           Uma raposa estava há muitos dias sem comer. Muito esfomeada, depois de muito perambular viu uma linda parreira, cheia de lindos cachos de uvas maduras e prontas para comer.
          Não havia ninguém à vista e a raposa entrou sorrateira no parreiral. Mas para sua decepção os cachos estavam muito altos naquele caramanchão, bem longe de seu alcance.
          Ela pulou, pulou, errou, tornou a pular inúmeras vezes, mas todos os seus esforços foram inúteis.
          Cansada, mais esfomeada ainda, ela começou a sentir dores pelo corpo e, finalmente, frustrada e zangada, a pobre raposa, depois de um último salto, exclamou:
          _ Ora,ora, eu não quero mesmo essas uvas! Estão verdes e não prestam!

            
         Moral: 
         Quem desdenha quer comprar!

04 fevereiro 2017

RECOMEÇANDO!

                               
                                                            RECOMEÇANDO!



                           Acabou-se a folga! Essas férias estavam muito compridas. Pois então, vamos recomeçar as postagens. Para divertir, uma anedota:

                          Três amigos conversavam animadamente sobre as profissões de cada um. Resolveram falar sobre elas, inclusive de suas origens e antiguidade. Disse um deles, o marceneiro:
                          _Não quero contar vantagem, mas meus antepassado ajudaram na construção da Arca de Noé.
                          Os outros dois amigos ficaram um instante em silêncio, mas logo o jardineiro falou:
                          _ Mas a minha profissão é mais antiga que a sua! Acreditem que o Jardim do Éden foi plantado pelos meus antepassados!
                          Novo silêncio entre os três. Não querendo ficar inferior, falou o terceiro, que era eletricista:
                      _ Sinto muito amigos, mas vejam só: meus antepassados escutaram a voz de Deus ordenando:  _Que se faça a luz! Adivinhem quem é que puxou a fiação?